12 agosto 2008

Blog Redação Ciberjornalismo muda de plataforma

O Blog "Redação Ciberjornalismo" está em processo de transferência para a plataforma WordPress. Com as inovações, facilidade de publicação e interface mais intuitiva, os procedimentos de publicação das informações, das notícias terão um procedimento mais dinâmico e com maior freqüência.

A plataformar WordPress implementou inovações que permitem, por exemplo, buscar imagens em qualquer lugar dos arquivos do computador ou ainda na internet. Também é possível editar as imagens no próprio texto, sem a necessidade de buscar a imagem editada antecipadamente.

Os fatores decisivos para a transferência foram a melhoria sensível da rapidez de postagem e a interface mais intuitiva do módulo de administração do Blog.

O novo endereço do Blog "Redação Ciberjornalismo" muda pouco, mantém a denominação inicial "brciberjornalismo" e altera a final, troca o "blogspot" por "wordpress": http://brciberjornalismo.wordpress.com.

09 agosto 2008

"iPhonemaníacos" se reúnem em Campo Grande e em todo Brasil

Hoje ficou marcado com dia de encontro dos "iPhonemaníacos" em todo Brasil. Em Campo Grande, o encontro marcou a presença de pessoas com um perfil muito jovem. Com exceção do autor deste blog e de um especialista em informática, a maioria dos "iPhonemaníacos" são jovens, não tem mais do que 17 anos.

O encontro, agendado pela internet, serviu para trocar experiências, programas, jogos, facilidades e dificuldades no uso do "gadget" da Apple. Com a proximidade de chegada oficial no Brasil do iPhone até dezembro, a febre internacional pelo aparelho deve aportar no Brasil também.

De outro lado, o aparelho oferece inúmeros recursos para uso profissional, principalmente entre os jornalistas. E para aqueles que querem uma opção de lazer, não faltará jogos e outros acessórios em software para atender essa demanda.

Veja a relaçãos dos locais onde o encontro foi marcado:
São Paulo (SP)
Starbucks Coffee
Morumbi Shopping (Av. Roque Petroni Jr., 1089)

Brasília (DF)
T.G.I Friday’s
Pier 21

Belo Horizonte (MG)
Praça de Alimentação
Patio Savassi (Av. do Contorno, 6061)

Curitiba (PR)
Shopping Barigüi

Rio de Janeiro (RJ)
Shopping Leblon (Zona Sul)
Último piso da praça de alimentação

Recife (PE)
Shopping Recife
Nova praça de alimentação (próxima à Game Station)

Fortaleza (CE)
Shopping Iguatemi (Av. Washington Soares, 85)
Praça de alimentação

Campo Grande (MS)
Bar Tabua
Rua Antonio Maria Coelho

Maringá (PR)
Quiosque Chopp Brahma
Shopping Avenida Center (Av. Mauá, 3094)

Porto Alegre (RS)
Bourbon Contry
Rua Túlio de Rose, 100 - Passo da Areia

Cuiabá (MT)
Shopping 3 Americas
Praça de alimentação

Usuários de iPhone realizam encontro em todo país

Os usuários de iPhone, o celular da Apple ainda inédito no Brasil, promovem reunião neste sábado, às 18h00 (horário de Brasília), para contatos e intercâmbio de experiências. Em Campo Grande, o encontro acontece no Bar Tábua, na Rua Antonio Maria Coelho.

De forma contumaz, usuários de produtos Apple organizam encontros em que ser promovem debates, palestras, treinamentos e orientações de uso mais eficaz do macintosh.

O encontro dos usuários do iPhone será realizado simultaneamente em várias capitais brasileiras, como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Campo Grande e na cidade de Maringá (PR).

No próximo post, comento o encontro de Campo Grande.

08 agosto 2008

Segundo IVC, circulação de jornais aumenta 8,1% no país

Do portal Knight Center for Journalism

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) anunciou que os jornais brasileiros tiveram aumento de 8,1% em seus exemplares impressos no primeiro semestre de 2008, segundo o Comunique-se. As publicações que mais cresceram foram os jornais populares, baratos ou gratuitos.

Ao todo, os jornais filiados ao instituto tiraram em média 330 mil exemplares a mais do que no mesmo período do ano passado. São 4.392.281 exemplares impressos diariamente. O diretor do IVC, Ricardo Costa disse no comunicado que os números mostram quatro anos de crescimento contínuo.

07 agosto 2008

Mídia absolutiza os resultados do Enade

A mídia em geral voltou a fazer ranking dos cursos universitários com os resultados do Enade (antigo provão). Esse comportamento é claramente temido e rejeitado pelos dirigentes do Inep, instituição responsável pela avaliação.

O resultado do Enade é apenas um elemento no conjunto de avaliações que os cursos universitários recebem. Não é possível julgar a qualidade de um curso somente com a avaliação do Enade. Em primeiro lugar porque as provas não conseguem verificar todos os pontos que compõe a estrutura de um curso, desde o rendimento dos alunos até sua infra-estrutura. Portanto, não possível dizer que um curso X é o melhor do Brasil porque teve a melhor nota no Enade. Além disso, o próprio processo de realização da prova pode comprometer, como aconteceu em anos anteriores com cursos tradicionalmente de qualidade. Veja por exemplo cursos da USP, considerada a melhor universidade do país pelos padrões internacionais, em que os estudantes se recusem a fazer o Enade, o resultado será negativo, mas nem por isso o curso será reprovado e tem baixa qualidade.

A mídia está equivocada e, como gosta de números, provoca um grande alarde para dizer que o curso X da universidade Y é o melhor do Brasil, porque teve a melhor nota no Enade. Veja o exemplo abaixo publicado pelo portal jornalístico G1:
A mídia deveria, antes de divulgar os resultados do Enade, pesquisar e noticiar todo o conjunto de aspectos de avaliação de cursos, hoje representado pelo Sinaes. Com esses números em mãos será possível, ainda parcialmente, julgar a qualidade de um curso.

Um outro exemplo da forma como a mídia trata o Enade como valor absoluto de avaliação está na edição da Folha de S.Paulo de hoje, 7 de agosto, que apresenta o tema em manchete principal:
Para piorar ainda mais a situação, o Inep estuda mudanças no processo de avaliação. Será reduzido o procedimento de avaliações in loco, que até o presente momento é a única maneira de atestar, no local, as condições de oferta de um curso. Com o fim das avaliações in loco, as informações do Inep serão meras estatísticas, números que as instituições de ensino superior preenchem em intermináveis formulários. Antigamente se dizia que papel aceita tudo, hoje podemos afirmar que formulários aceitam tudo!

O que se pode ver agora, em toda mídia: jornais, rádios, TV's e internet, que qualquer instituição de ensino superior se auto-promove e divulga que é a melhor do país, porque obteve boas notas no Enade!

03 agosto 2008

A face oculta das eleições municipais: os vereadores

A mídia e o poder político supervalorizam as eleições para o poder executivo municipal de tal forma que relegam uma face importante da administração pública do município, os vereadores. Quando estes aparecem nos jornais, acontece de forma publicitária - paga, principalmente nos jornais semanários, como é o caso de Campo Grande (MS), que sobrevivem à custa do poder político e das mensalidades que recebem de deputados, governadores, prefeitos e vereadores.

Na mídia, de forma generalizada - rádio, TV, jornais e ciberjornais, não há qualquer menção sobre quem são os candidatos, quais coligações pertencem e a que grupos econômicos, políticos, religiosos e sociais estão vinculados.

No final de tudo, são os vereadores que aprovam leis que administram o orçamento do município, mesmo que estejam a serviço e dependentes do prefeito.

E se perguntarem à população quem são os atuais vereadores, bem poucos saberão responder a lista completa.

01 agosto 2008

Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo recebe 217 trabalhos

O 6º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (6º SBPJor) recebeu neste ano 217 propostas de trabalhos. Segundo a diretora Científica da SBPJor, Márcia Benetti, em comparação com os anos anteriores houve um acréscimo 30% em relação a 2007 e 35% em relação a 2006. Os números mostram claramente a evolução das pesquisas em Jornalismo no Brasil e a consolidação da campo.

O número de propostas de Comunicação Coordenada também teve um expressivo aumento em 2008. Em 2006 foram 7 propostas; em 2007, 8 e agora em 2008 foram apresentadas 13 propostas.

O 6º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo acontece entre os dias 16 e 21 de novembro, na Universidade Metodista de São Bernardo do Campo (SP).
Informações na internet, no endereço: www.sbpjor.org.br/6sbpjor.

Veja o gráfico da evolução do número de trabalhos propostos à SBPJor em 3 anos:

29 julho 2008

Deputado confirma semana de três dias

Deputado sul-mato-grossense oficializa semana de trabalho de três dias no legislativo. A aparição pública do parlamentar todas as segundas e sextas-feira em programa de televisão de afiliada da Rede Record em Mato Grosso do Sul, documenta que sua presença no ambiente de trabalho, ou seja, na Câmara Federal acontece apenas entre terça e quinta-feira, ou seja, três dias por semana, enquanto os trabalhadores brasileiros cumprem jornada de trabalho de 6 dias por semana.

O programa, realizado "ao vivo", atende telefones dos telespectadores e faz entrevista com algum convidado. Na maior parte do programa, quando o deputado está presente, há uma sensível propaganda pessoal. Noutros momentos, há uma repetição de imagens em pseudo-reportagens, onde também se repete o repórter que produz as matérias.

Nos outros dias da semana, para cobrir a ausência do parlamentar, um assessor conduz o programa. E porque não consegue ser exaustivo no discurso, leva para o estúdio convidados para entrevistas.

O programa, embora tente ser de cunho jornalístico, mas que de jornalismo nada tem, promove em tempo integral a pessoa do parlamentar. Importante destacar que esse "trabalho" se constitui em "horário pago", ou seja, o parlamentar paga à emissora de TV para manter o programa.

25 julho 2008

ABI, FNPJ e SBPJor ratificam apoio a movimento em defesa do diploma e regulamentação

Do Boletim da Fenaj


Entidades do campo do Jornalismo interagem com a FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas para fortalecer a campanha em defesa do diploma. A ABI - Associação Brasileira de Imprensa - se dispôs a ampliar o movimento. O FNPJ - Fórum Nacional de Professores de Jornalismo encaminhou documento aos ministros do Supremo Tribunal Federal. E a SBPJor - Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo - prepara um pronunciamento público para os próximos dias.

No início desta semana, em reunião com representantes da FENAJ, da Comissão Nacional de Ética e do Sindicato do Município do Rio, o presidente da ABI, Maurício Azêdo, juntamente com o conselheiro Osvaldo Maneski, reafirmou o apoio da entidade à campanha em defesa da obrigatoriedade e qualidade da formação universitária para os jornalistas. Comunicou, também, que a entidade buscará contribuir para a atualização da regulamentação profissional. E confirmou, ainda, a participação da ABI no 33º Congresso Nacional dos Jornalistas, que ocorre de 20 a 24 de agosto, em São Paulo.

O presidente do FNPJ, Edson Spenthof, anunciou o encaminhamento de carta aberta da entidade em defesa do diploma ao STF. “Como profissional, o jornalista é um produtor de conhecimentos específicos sobre a dinâmica viva e imediata da realidade social e um mediador dos conhecimentos e opiniões que disputam o acesso à esfera pública social. É a melhor ferramenta de equilíbrio das diversas correntes de opinião em disputa por visibilidade pública”, sustenta o documento. O FNPJ também ampliará os esforços para o engajamento dos professores e cursos de comunicação/jornalismo na campanha antes mesmo do retorno às aulas do segundo semestre de 2008.

Além de assinar o Manifesto à Nação lançado pela FENAJ, a diretoria e conselhos da SBPJor já decidiram posicionar-se publicamente em defesa da manutenção do diploma de nível superior em Jornalismo para o exercício da profissão. Carlos Franciscato, presidente da entidade, informa que a redação final do documento será disponibilizada publicamente nos próximos dias.

Ministério do Trabalho cria grupo para atualizar regulamentação profissional

Do Boletim da Fenaj

O Diário da União publicou na edição desta sexta-feira (25/07) a portaria 342/08 instituindo grupo de estudos com o objetivo de "propor alterações na legislação em vigor para viabilizar a regulamentação da profissão de jornalistas". A publicação é um compromisso recentemente assumido pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em reunião com dirigentes sindicais dos jornalistas.

No dia 10 de julho, representantes da FENAJ informaram ao Ministro que partiu do próprio Governo a proposta de constituição de um Grupo de Trabalho para encaminhar a atualização da regulamentação profissional dos jornalistas. "A constituição de tal GT, adiada durante quase dois anos, seria uma medida compensatória após o veto do governo federal, no final de 2006, ao PLS 079/04, que havia sido aprovado no Senado", explica o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. Para Murillo, a iniciativa do Ministro vem em boa hora e não tumultua a campanha de defesa do diploma -- questão em análise no Supremo Tribunal Federal. "São processos relacionados, mas absolutamente independentes", avalia.

Entre as atualizações previstas no PLS 079/04, estavam as caracterizações de novas funções profissionais, inclusive a de assessor de imprensa. A Portaria 342/08 estabelece a composição do GT com participação dos trabalhadores, empresários e governo, cada qual com três representantes, e com prazo de 90 dias para apresentar relatério final.

23 julho 2008

FNPJ divulga Carta Aberta ao STF

O presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof divulgou nesta terça-feira, Carta Aberta ao STF a favor do diploma para o exercício profissional em jornalismo. A carta ressalta o avanço no jornalismo brasileiro com a exigência do diploma, largamente elogiado pelos jornalistas dos países desenvolvidos.

O presidente do FNPJ destaca também que "a obrigatoriedade do diploma é um requisito legal para o exercício de determinada profissão, e não para o exercício do direito de expressão". Spenthof ressalva ainda na carta que "o médico, o advogado e o engenheiro, assim como todo e qualquer profissional não-jornalista ou todo e qualquer cidadão, não estão impedidos, por nenhum mecanismo legal ou profissional, do jornalista ou de suas próprias profissões, de manifestar seu pensamento por intermédio do trabalho profissional do jornalista. Ao contrário, é dever do jornalista assegurar a todos o máximo de acesso aos espaços de opinião da sociedade representados pela mídia".

Leia a íntegra da Carta:

CARTA ABERTA DO FÓRUM NACIONAL DE PROFESSORES DE JORNALISMO (FNPJ) AOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)


A formação superior prévia em jornalismo é fundamental para a democracia


Senhores ministros:


O Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), entidade que congrega professores de jornalismo de todo o Brasil, vem manifestar perante essa Corte a sua preocupação com a possível eliminação da obrigatoriedade da formação superior específica e prévia em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista no Brasil, no julgamento do STF que se avizinha.
A entidade que representamos, senhores ministros, está convicta de que a medida pleiteada pelo Ministério Público terá efeito exatamente inverso ao pretendido, no seu principal aspecto. O fim da obrigatoriedade dessa formação prévia significará séria restrição a dois direitos fundamentais dos cidadãos e das cidadãs brasileiras, garantidos na Constituição Federal e inspirados na Declaração Universal dos Direitos Humanos: os direitos-irmãos de manifestação do pensamento e de acesso à informação. Também representará um grave revés no acesso democrático à profissão de jornalista, cujas normas são vigentes desde que o Decreto-Lei 972/69 (que ora se pretende modificar) entrou em vigor.
No primeiro caso, isso ocorre por uma simples questão sobre a natureza do que está em debate. A assim chamada obrigatoriedade do diploma é um requisito legal para o exercício de determinada profissão, e não para o exercício do direito de expressão. E não faz diferença se essa profissão é a do jornalista ou do médico, advogado, engenheiro. Isso porque o jornalista não é um opinador público ou o portador de um uma espécie de registro que supostamente lhe daria o mandato, exclusivo, para opinar. Ao contrário, por dever ético e eficácia técnica, o jornalista não manifesta seu pensamento no exercício profissional.
Entretanto, inversamente, o médico, o advogado e o engenheiro, assim como todo e qualquer profissional não-jornalista ou todo e qualquer cidadão, não estão impedidos, por nenhum mecanismo legal ou profissional, do jornalista ou de suas próprias profissões, de manifestar seu pensamento por intermédio do trabalho profissional do jornalista. Ao contrário, é dever do jornalista assegurar a todos o máximo de acesso aos espaços de opinião da sociedade representados pela mídia.
Em outras palavras, as notícias e reportagens – o produto do trabalho profissional do jornalista, pelo qual é remunerado ao final do mês – não contêm, e não devem conter, por norma profissional, as suas opiniões pessoais. Como profissional, o jornalista é um produtor de conhecimentos específicos sobre a dinâmica viva e imediata da realidade social e um mediador dos conhecimentos e opiniões que disputam o acesso à esfera pública social. É a melhor ferramenta de equilíbrio das diversas correntes de opinião em disputa por visibilidade pública.
Embora saibamos que a postura ética dependa de diversas condicionantes pessoais e sociais, podemos atestar, como professores de jornalismo, que a preparação dos futuros profissionais para o mundo do trabalho se dá com base na profunda problematização dos procedimentos éticos aplicados à profissão e no treinamento para o exercício dessa função de mediador da realidade social, e não para o exercício de “opinador”.
Toda a preparação acadêmica para o exercício do jornalismo está fundamentada na preocupação de que, aproveitar-se do acesso aos meios de comunicação para emitir a própria opinião, ou a do proprietário do veículo, constituiria privilégio inaceitável do ponto de vista ético.
E é exatamente a radicalização de privilégios inaceitáveis o que vai ocorrer caso seja aprovado o fim da obrigatoriedade do diploma, principalmente se essa medida vier embasada na compreensão, equivocada, de que o exercício do jornalismo é o exercício da opinião. O jornalismo opinativo – que, a rigor, nem poderia ser conceituado tecnicamente como jornalismo – faz parte de uma fase embrionária da imprensa, cuja essência é preservada nos espaços editoriais e de opinião dos veículos.
O jornalismo moderno, porém, é o jornalismo informativo, e seu produto por excelência é a notícia, mais complexa ética e tecnicamente de ser trabalhada. As notícias de qualidade, obra de profissionais capacitados, são essenciais para a vida democrática, pois contribuem para, entre tantas outras coisas, a própria formação da opinião fundamentada.
Vincular o direito de manifestação do pensamento, não por acaso inscrito entre as cláusulas pétreas da nossa Carta Magna, ao exercício profissional do jornalista, significa ferir drasticamente ambos: o direito à manifestação de pensamento estaria reservado de forma privilegiada, no âmbito dos meios de comunicação, a uma categoria profissional; o exercício do jornalismo seria reduzido à expressão de opiniões.
Se dependesse da inscrição de todos os cidadãos na atividade jornalística, e se esta o permitisse, o direito humano de manifestação do pensamento estaria restrito aos poucos que poderiam fazê-lo como atividade exclusiva ou semi-exclusiva (exigência feita a um profissional) e que estariam dispostos a se submeter a outras leis e outros constrangimentos que regem o mundo do trabalho.
Além de ser inócuo e, ao contrário, uma forma de inibição do direito à manifestação do pensamento, o fim da obrigatoriedade do diploma significaria um duro golpe em outro direito fundamental dos cidadãos: o direito à informação de qualidade, inclusive como direito-meio para o exercício de outros direitos, especialmente o de terem direitos. Isso porque o exercício da cidadania, inclusive a manifestação pública do pensamento, depende cada vez mais de uma informação jornalística de qualidade, equilibrada, e que reflita a pluralidade social.
A revogação dessa exigência legal da qual tratamos aqui significaria quebrar o único mecanismo que, num Brasil sem marco e sem órgãos regulatórios claros e ativos na área da comunicação social, estabelece um contraponto ao poder dos dirigentes de órgãos jornalísticos, sejam eles públicos ou privados, de definir soberanamente os conteúdos veiculados. Estamos falando de uma corporação profissional que se constitui não segundo o perfil determinado pelo empregador, mas a partir de normas e conhecimento prévio adquirido em instituição superior de ensino, que essa categoria tende a defender permanentemente.
Por último, lembramos que obrigatoriedade do diploma não significa impedir o acesso democrático ao trabalho. No caso, ao trabalho jornalístico. A nossa lei maior é clara ao dizer que é livre o exercício de qualquer profissão, respeitadas as condições estabelecidas em lei. E quis a lei que todos os cidadãos que desejarem ser jornalistas continuassem tendo esse direito assegurado. Contudo, e em sintonia com a nova Constituição, apesar de ter sido editada antes e em plena vigência do regime autoritário, estabeleceu uma condição de caráter indubitavelmente democrático: tirou das mãos do proprietário de mídia o poder de determinar o acesso à profissão e o transferiu para as instituições superiores de ensino de jornalismo. Trata-se de legítimas instituições da sociedade, uma vez que exercem atividade de natureza pública, mesmo quando se organizam sob regime jurídico privado.
Segundo a lei em vigor, e que precisa ser mantida e aperfeiçoada, é desse corpo profissional formado em instituições superiores de ensino, que cada dirigente de organização jornalística poderá escolher aqueles que exercerão, em seu veículo específico, de forma profissional e remunerada, a atividade técnico-intelectual e pública do jornalismo. Profissional preparado para o trabalho, segundo normas e técnicas profissionais que visam à informação de qualidade, produzida e publicada em respeito às regras democráticas. E um constante guardião destas, como membro do “quarto poder”, expressão cunhada pela tradição democrática não apenas para conferir legitimidade à profissão, mas também e principalmente para exigir dos jornalistas responsabilidade e competência à altura da sua missão de informar à sociedade.

Brasília-DF, julho de 2008


Edson Luiz Spenthof
Presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo

06 julho 2008

Carta aberta contra o projeto do Senador Azeredo

Reproduzo post de Marcos Palacios publicado no Blog Jornalismo & Internet com Carta Aberta contra o projeto do Senador Eduardo Azeredo (foto) do PSDB de Minas Gerais, político conhecido pelas denúncias de corrupção às quais foi sujeito e, como sempre, até o momento não foi penalizado:

Esta carta foi escrita pelo Sérgio Amadeu e o André Lemos e esta circulando para angariar adesões de professores e pesquisadores. Quem estiver de acordo e quiser assiná-la basta mandar um ok com o nome e a instituição para samadeu@gmail.com. O projeto está previsto para ser votado no dia 9 de Julho. Se aprovado no Senado será um grande retrocesso para a pesquisa e produção de conhecimento. Usando de analogia, se esse projeto vigorasse nos prédios brasileiros, os porteiros teriam de gravar toda movimentação dos moradores diariamente, guardar esse relatório por 3 anos e reportar essa movimentação para a polícia sob pena de multa e prisão pelo não cumprimento.

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EM DEFESA DA LIBERDADE E DO PROGRESSO DO CONHECIMENTO NA INTERNET BRASILEIRA

A Internet ampliou de forma inédita a comunicação humana, permitindo um avanço planetário na maneira de produzir, distribuir e consumir conhecimento, seja ele escrito, imagético ou sonoro. Construída colaborativamente, a rede é uma das maiores expressões da diversidade cultural e da criatividade social do século XX. Descentralizada, a Internet baseia-se na interatividade e na possibilidade de todos tornarem-se produtores e não apenas consumidores de informação, como impera ainda na era das mídias de massa. Na Internet, a liberdade de criação de conteúdos alimenta, e é alimentada, pela liberdade de criação de novos formatos midiáticos, de novos programas, de novas tecnologias, de novas redes sociais. A liberdade é a base da criação do conhecimento. E ela está na base do desenvolvimento e da sobrevivência da Internet.

A Internet é uma rede de redes, sempre em construção e coletiva. Ela é o palco de uma nova cultura humanista que coloca, pela primeira vez, a humanidade perante ela mesma ao oferecer oportunidades reais de comunicação entre os povos. E não falamos do futuro. Estamos falando do presente. Uma realidade com desigualdades regionais, mas planetária em seu crescimento. O uso dos computadores e das redes são hoje incontornáveis, oferecendo oportunidades de trabalho, de educação e de lazer a milhares de brasileiros. Vejam o impacto das redes sociais, dos software livres, do e-mail, da Web, dos fóruns de discussão, dos telefones celulares cada vez mais integrados à Internet. O que vemos na rede é, efetivamente, troca, colaboração, sociabilidade, produção de informação, ebulição cultural.

A Internet requalificou as práticas colaborativas, reunificou as artes e as ciências, superando uma divisão erguida no mundo mecânico da era industrial. A Internet representa, ainda que sempre em potência, a mais nova expressão da liberdade humana. E nós brasileiros sabemos muito bem disso. A Internet oferece uma oportunidade ímpar a países periféricos e emergentes na nova sociedade da informação. Mesmo com todas as desigualdades sociais, nós, brasileiros, somo usuários criativos e expressivos na rede. Basta ver os números (IBOPE/NetRatikng): somos mais de 22 milhões de usuários, em crescimento a cada mês; somos os usuários que mais ficam on-line no mundo: mais de 22h em média por mês. E notem que as categorias que mais crescem são, justamente, “Educação e Carreira”, ou seja, acesso à sites educacionais e profissionais. Devemos assim, estimular o uso e a democratização da Internet no Brasil.

Necessitamos fazer crescer a rede, e não travá-la. Precisamos dar acesso a todos os brasileiros e estimulá-los a produzir conhecimento, cultura, e com isso poder melhorar suas condições de existência. Um projeto de Lei do Senado brasileiro quer bloquear as práticas criativas e atacar a Internet, enrijecendo todas as convenções do direito autoral.

O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso. É o reino da suspeita, do medo e da quebra da neutralidade da rede. Caso o projeto Substitutivo do Senador Azeredo seja aprovado, milhares de internautas serão transformados, de um dia para outro, em criminosos. Dezenas de atividades criativas serão consideradas criminosas pelo artigo 285-B do projeto em questão. Esse projeto é uma séria ameaça à diversidade da rede, às possibilidades recombinantes, além de instaurar o medo e a vigilância. Se, como diz o projeto de lei, é crime "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida", não podemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por "cópia sem pedir autorização" na memória “viva” (RAM) temporária do computador. Deveríamos considerar todos os browsers ilegais por criarem caches de páginas sem pedir autorização, e sem mesmo avisar aos mais comum dos usuários que eles estão copiando. Citar um trecho de uma matéria de um jornal ou outra publicação on-line em um blog, também seria crime.

O projeto, se aprovado, colocaria a prática do “blogging” na ilegalidade, bem como as máquinas de busca, já que elas copiam trechos de sites e blogs sem pedir autorização de ninguém! Se formos aplicar uma lei como essa as universidades, teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa já que ela progride ao "transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado", “sem pedir a autorização dos autores" (citamos, mas não pedimos autorização aos autores para citá-los). Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos.

O conhecimento só se dá de forma coletiva e compartilhada. Todo conhecimento se produz coletivamente: estimulado pelos livros que lemos, pelas palestras que assistimos, pelas idéias que nos foram dadas por nossos professores e amigos... Como podemos criar algo que não tenha, de uma forma ou de outra, surgido ou sido transferido por algum "dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular"? Defendemos a liberdade, a inteligência e a troca livre e responsável. Não defendemos o plágio, a cópia indevida ou o roubo de obras. Defendemos a necessidade de garantir a liberdade de troca, o crescimento da criatividade e a expansão do conhecimento no Brasil. Experiências com Software Livres e Creative Commons já demonstraram que isso é possível. Devemos estimular a colaboração e enriquecimento cultural, não o plágio, o roubo e a cópia improdutiva e estagnante. E a Internet é um importante instrumento nesse sentido. Mas esse projeto coloca tudo no mesmo saco. Uso criativo, com respeito ao outro, passa, na Internet, a ser considerado crime.

Projetos como esses prestam um desserviço à sociedade e à cultura brasileiras, travam o desenvolvimento humano e colocam o país definitivamente para debaixo do tapete da história da sociedade da informação no século XXI. Por estas razões nós, abaixo assinados, pesquisadores e professores universitários apelamos aos congressistas brasileiros que rejeitem o projeto Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo ao projeto de Lei da Câmara 89/2003, e Projetos de Lei do Senado n. 137/2000, e n. 76/2000, pois atenta contra a liberdade, a criatividade, a privacidade e a disseminação de conhecimento na Internet brasileira.

André Lemos, Prof. Associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Pesquisador 1 do CNPq.

Sérgio Amadeu da Silveira, Prof. do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero, ativista do software livre.

04 julho 2008

Fenaj divulga Manifesto em favor da regulamentação da profissão de jornalista

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgou nesta sexta-feira, 4 de julho, "Manifesto à Nação" em favor da regulamentação profissional do jornalista e da exigência do diploma para o exercício da profissão.

Leia a íntegra do Manifesto:

Em defesa do Jornalismo, da Sociedade e da Democracia no Brasil

A sociedade brasileira está ameaçada numa de suas mais expressivas conquistas: o direito à informação independente e plural, condição indispensável para a verdadeira democracia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a julgar o Recurso Extraordinário (RE) 511961 que, se aprovado, vai desregulamentar a profissão de jornalista, porque elimina um dos seus pilares: a obrigatoriedade do diploma em Curso Superior de Jornalismo para o seu exercício. Vai tornar possível que qualquer pessoa, mesmo a que não tenha concluído nem o ensino fundamental, exerça as atividades jornalísticas.

A exigência da formação superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que modificou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro.

Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.

É direito da sociedade receber informação apurada por profissionais com formação teórica, técnica e ética, capacitados a exercer um jornalismo que efetivamente dê visibilidade pública aos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas. Os brasileiros merecem um jornalista que seja, de fato e de direito, profissional, que esteja em constante aperfeiçoamento e que assuma responsabilidades no cumprimento de seu papel social.

É falacioso o argumento de que a obrigatoriedade do diploma ameaça as liberdades de expressão e de imprensa, como apregoam os que tentam derrubá-la. A profissão regulamentada não é impedimento para que pessoas – especialistas, notáveis ou anônimos – se expressem por meio dos veículos de comunicação. O exercício profissional do Jornalismo é, na verdade, a garantia de que a diversidade de pensamento e opinião presentes na sociedade esteja também presente na mídia.

A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.

Não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos destes interesses particulares. Os brasileiros e, neste momento específico, os Ministros do STF, não podem permitir que se volte a um período obscuro em que existiam donos absolutos e algozes das consciências dos jornalistas e, por conseqüência, de todos os cidadãos!

FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil

03 julho 2008

CIBERJOR/UFMS realizou primeira reunião nesta quinta

O Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo da UFMS (CIBERJOR) realizou nesta quinta-feira, 3 de julho, sua primeira reunião de trabalho. Segundo o coordenador do Grupo, professor Dr. Gerson Luiz Martins, a primeira reunião foi de planejamento das atividades do Grupo que iniciam em agosto. Na reunião desta quinta, foram definidas a agenda de reunião e de livros para os estudos do Grupo.

A reunião foi também um momento de apresentação dos projetos e atividades dos membros do Grupo, além da discussão da proposta para realização do Seminário Nacional de Ciberjornalismo e 1º Encontro brasileiro da Rede de Pesquisa em Ciberjornalismo.

Participaram deste primeiro encontro os professores Davi Santos, Thaísa Bueno, Inara Silva, Márcio Licerre, Gerson Luiz Martins e Éser Cáceres, e os estudantes de jornalismo Fernanda Lopes, Kleomar Carneiro, Laryssa Caetano e Catarine Sturza.

01 julho 2008

Mídia não faz cobertura isenta das eleições na UFMS

A mídia em Campo Grande faz a cobertura do processo eleitoral para a reitoria da UFMS de forma parcial. Na última sexta-feira, estudantes, professores, funcionários e os candidatos a reitor da instituição fizeram manifestação pela normalização e normatização do processo eletivo. Somente o portal jornalístico Midiamax publicou duas matérias sobre o assunto. A TV Morena, afiliada da Rede Globo, estava presente na manifestação e se limitou a mostrar uma entrevista com o reitor Manoel Peró sem qualquer menção à manifestação da comunidade acadêmica. O portal jornalístico Campo Grande News não fez qualquer menção ao fato, ignorou completamente.

O comportamento dos veículos noticiosos de Campo Grande sobre o episódio revela claramente o comprometimento dessas empresas com a administração atual da universidade.

30 junho 2008

Processo tumultuado de eleição na UFMS

O processo eleitoral para sucessão do reitor da UFMS acontecerá no dia 4 de agosto conforme decisão do Conselho Universitário em reunião realizada no último dia 27 de junho. Segundo o portal de notícias Midiamax, única mídia a fazer a cobertura do processo, "os três candidatos a reitor que se declaram de oposição na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) convocam uma assembléia para amanhã, em que toda a comunidade acadêmica é chamada a discutir o processo eleitoral na instituição. Eles propõem a mudança da data da eleição, marcada para 4 de agosto, argumentando que não há tempo para se realizar os debates entre os concorrentes, nem de percorrer todos os campi".

O processo eleitoral deveria ter iniciado no mês de maio, pois o mandato do atual reitor termina em setembro e a data da eleição tem prazo para composição da lista tríplice a ser enviado ao ministro da Educação, Fernando Haddad.

Ainda conforme o Midiamax, "os candidatos a reitor, professores e acadêmicos foram ao Ministério Público Federal, nesta segunda pela manhã, para formalizar o pedido para que seja aberto procedimento investigativo contra o reitor Manoel Catarino Paes Peró, que teria desrespeitado o estatuto da instituição no processo eleitoral.

O processo sucessório da UFMS tem quatro candidatos a reitor, a pró-reitora de Pesquisa e candidata apoiada pelo reitor autal, professora Célia Maria da Silva Oliveira; o pró-reitor de Ensindo de Graduação, Cézar Benevides; o professor do CCHS, Antonio Osório e o professor do CCBS, Jair Vicente.

Ciberjornalismo foi tema de Seminário na UFMS

O Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo da UFMS (CIBERJOR) realizou no último dia 20 de junho Seminário para inaugurar as atividades do Grupo. O Seminário teve a participação de pesquisadores, professores, profissionais e estudantes de jornalismo de Mato Grosso do Sul.

A palestra do Seminário foi realizada pelo coordenador do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online da Universidade Federal da Bahia (GJOL/UFBA), professor Dr. Marcos Palacios, que falou sobre o "alargamento do jornalismo" a partir do advento internet. Palacios destacou que o ciberjornalismo não possui as limitações dos outros suportes midiáticos, como por exemplo televisão que tem o limite do tempo ou jornal impresso que tem o limite do espaço. Salientou ainda que o texto curto e rápido no ciberjornalismo é um mito implantado pelas empresas jornalísticas que não corresponde a realidade do meio.

Segundo Marcos Palacios, três aspectos marcam o desenvolvimento do ciberjornalismo, como a convergência das mídias e a tendência da integração das redações em todo mundo, a memória como elemento chave para o ciberjornalismo, pois as informações estão sempre e a qualquer momento disponíveis para o leitor e a interatividade que proporciona uma nova forma do fazer jornalístico, seja por demanda, seja pela participação da sociedade na produção da notícia.

O Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo da UFMS (CIBERJOR/UFMS) possui 12 pesquisadores entre professores e estudantes de jornalismo, sendo da UFMS Davi Trigueiro, Gerson Luiz Martins, Éser Cáceres, Márcio Licerre e Taís Tessaroli; da UCDB, Inara Silva; da Uniderp, Thaísa Bueno; da Estácio de Sá, Lucas Reino; e os estudantes da UFMS, Fernanda Lopes, Laryssa Caetano, Kleomar Carneiro e Catarine Sturza.

A primeira reunião do CIBERJOR/UFMS acontece no próximo dia 3 de junho, às 15h00, na UFMS.

Confira as fotos do Seminário:

SBPJor abre inscrições para Prêmio Adelmo Genro Filho

A Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, SBPJor, abriu inscrições para o 3º Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo. O Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo destina-se a reconhecer a qualidade do trabalho acadêmico realizado nas universidades ou nos centros/institutos de pesquisa credenciados/reconhecidos pelo MEC, valorizando a atuação individual dos pesquisadores. Sua finalidade é identificar anualmente quais os pesquisadores que apresentaram contribuições relevantes para o campo da pesquisa em jornalismo, de modo a construir/consolidar a identidade do nosso campo científico.

O prêmio objetiva reconhecer a contribuição de estudos e pesquisadores que fortalecem o jornalismo como campo de conhecimento científico no Brasil. Para a edição 2008, poderão concorrer os trabalhos apresentados/defendidos no ano pleno de 2007 (de 01 de janeiro a 31 de dezembro), desde que os trabalhos não tenham sido publicados integralmente e/ou premiados em outros concursos.

O Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo é atribuído em quatro modalidades:
A. Iniciação Científica, que premiará a melhor pesquisa em iniciação científica ou monografia de conclusão de curso no campo do jornalismo;
B. Mestrado, que premiará a melhor dissertação de mestrado no campo do jornalismo;
C. Doutorado, que premiará a melhor tese de doutorado no campo do jornalismo.
D. Sênior, que premiará a trajetória acadêmica e a contribuição do pesquisador para o campo do jornalismo.

O Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, que será entregue em cerimônia pública pelo presidente da SBPJor, consiste em “Diploma e placa ao agraciado e a seu orientador nas categorias Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado”, além do homenageado na categoria Sênior.

A avaliação dos trabalhos inscritos será feita com base nos critérios de (1) mérito científico, (2) adequação ao tema ao campo do jornalismo, (3) metodologia, (4) uso correto da bibliografia, (5) originalidade e (6) inovação conceitual/teórica ou experimental/aplicada sobre o jornalismo.

Nas inscrições individuais são necessários:
A) Ficha de inscrição devidamente preenchida (enviada em arquivo digital anexo, separado).
B) Os trabalhos de iniciação científica e/ou monografia deverão ser apresentados na forma de um artigo para comunicação científica, conservando o título original, com um resumo de no máximo 10 linhas (em português), introdução, descrição da pesquisa, metodologia empregada, análise dos resultados, conclusões e referências bibliográficas. O trabalho deve ser enviado por e-mail (pagf2008@yahoo.com.br em arquivo PDF), acompanhado de uma declaração da instituição (em arquivo anexo) que ateste se o trabalho é de iniciação científica ou de monografia, período em que foi desenvolvido e professor orientador. No caso de trabalhos de iniciação científica, podem ser enviados trabalhos relativos a pesquisas em andamento ou concluídas em 2007 e, no caso de haver dois bolsistas de um mesmo projeto, o artigo deverá ser individual. O tamanho do texto deve ficar entre 40 mil a 60 mil caracteres (com espaços), incluindo bibliografia, fonte Times New Roman, corpo 12, em espaço 1,5. As comissões julgadoras não apreciarão trabalhos enviados fora destas especificações.
C) Para os trabalhos de mestrado e doutorado exigir-se-á o encaminhamento, vai e-mail (pagf2008@yahoo.com.br), com título, resumo e sumário descritivo dos capítulos do trabalho. O sumário descritivo deve ocupar no máximo 10 mil caracteres com espaço. Os trabalhos devem ser enviados com pseudônimo do autor e sem qualquer tipo de identificação do autor, do orientador e da instituição (no corpo do arquivo). Os trabalhos deverão ser encaminhados pelos próprios autores em arquivo PDF, via e-mail, acompanhados de uma declaração da Instituição atestando a aprovação e a nota obtida, bem como da ficha de inscrição com os dados de identificação, ambas em arquivo anexo, em separado. No corpo do texto do trabalho não deverá constar o nome do autor, e sim seu pseudônimo. Também não deverão constar os nomes do orientador nem da Instituição onde o trabalho foi desenvolvido, excluindo-se deste todos os agradecimentos ou citações que possam vir a identificar o autor do trabalho, sua instituição ou orientador.
D) Os trabalhos inscritos nas categorias Mestrado e/ou Doutorado devem, necessariamente, encaminhar, também em arquivo separado (versão PDF), a versão integral da dissertação e/ou tese, além do formato indicado na letra 'C', artigo 9º, deste Regulamento.
E) No caso da candidatura a Sênior, o proponente deverá enviar uma justifica da indicação do pesquisador, em que conste um resumo de sua trajetória acadêmica e de sua contribuição para o campo da pesquisa em jornalismo, de, no máximo, 10 mil caracteres (com espaço), em arquivo PDF, via e-mail (pagf2008@yahoo.com.br).

As inscrições encerram no dia 31 de julho.

19 junho 2008

Seminário de Ciberjornalismo acontece na UFMS

O Seminário de Ciberjornalimo promovido pelo CIBERJOR, Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo da UFMS, acontece nesta sexta-feira, dia 20 de junho. O evento terá a palestra do professor Dr. Marcos Palácios no auditório do CCHS/UFMS, em Campo Grande (MS).

O professor Dr. Marcos Palacios apresentará reflexão com o tema "O alargamento do campo jornalístico: panorama atual e cenários futuros" que faz referência ao desenvolvimento e perspectivas do Ciberjornalismo.

O professor Dr. Marcos Palacios é jornalista profissional, com experiência no jornalismo baiano (Tribuna da Bahia) e Ph.D. em Sociologia pela University of Liverpool, Inglaterra. Começou sua carreira acadêmica como docente na University College of Swansea, na Grã-Bretanha, em 1980, tendo trabalhado posteriormente no Centro de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA), antes de se transferir para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1986. Foi coordenador de vários programas de pós-graduação nas áreas de Sociologia do Desenvolvimento e Comunicação Social, tendo sido um dos idealizadores do Centro de Estudos em Cibercultura da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia e do Projeto Sala de Aula de Educação à Distância. Atualmente, conjuntamente com o Prof. Elias Machado, coordena o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online (GJOL) da Faculdade de Comunicação da UFBA, onde é Professor Titular de Jornalismo.

O evento também marca o ato inaugural do Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo (CIBERJOR) que possui 9 professores pesquisadores e 4 estudantes de graduação. Fazem parte do Grupo os professores José Márcio Licerrre, Gerson Luiz Martins, Taís Tellaroli, Éser Cáceres e Davi Santos da UFMS; Lucas Reino da Faculdade Estácio de Sá; Thaísa Bueno e Alexandre Maciel da Uniderp e Inara Silva da UCDB; e ainda os estudantes de Jornalismo da UFMS, Fernanda Lopes, Kleomar Carneiro, Laryssa Caetano e Catarine Sturza.

Serviço
Data: 20 de junho
Local: Auditório do CCHS/UFMS
Hora: 19h00
Inscrições: Gratuitas no Local
Emissão de Certificado

17 junho 2008

Coordenadores avaliam negativamente Intercom Centro-Oeste

Os coordenadores de cursos da área de comunicação de Mato Grosso do Sul avaliaram negativamente o processo de organização do Intercom Regional Centro-Oeste, realizado em Dourados, entre os dias 5 e 7 de junho. Segundo as repercussões, a organização local "foi amadora" o que provocou arranjos de última hora.

A principal reclamação diz respeito ao EXPOCOM. Não houve julgamento prévio dos trabalhos, procedimento rotineiro nos eventos anteriores, esse fato provocou a convocação, no local, de professores para julgar trabalhos. Conforme informações dos coordenadores de curso, algumas pessoas foram chamadas para avaliar trabalhos de sua própria instituição.

Os coordenadores dos cursos da área de comunicação enfatizam que essa situação prejudicou a credibilidade do evento, do Expocom e por conseguinte da própria Intercom. Muitos trabalhos, de qualidade, na fala dos coordenadores, não foram selecionados e portante deixaram de participar do Congresso nacional. Enfatizaram ainda que houve um centralização da coordenação local, o que não facilitou a participação dos cursos de Campo Grande. A chamada de participação somente ocorreu 30 dias antes do evento.

13 junho 2008

Queimadas comprometem ar de Campo Grande (MS)

O grande número de queimadas realizadas em Campo Grande comprometem a qualidade do ar. Nesta sexta-feira, 13 de junho, vários focos de incêndio podem ser observados em toda cidade. A foto registra um grande foco localizado em terrenos vazios na Av. Tamandaré.

Como o clima está seco, proprietários de terrenos baldios aproveitam para fazer limpeza e queimar o entulho. A prática, que não tem qualquer fiscalização do Corpo de Bombeiros, compromete a qualidade do ar que está muito seco. Segundo o serviço de meteorologia, a cidade apresenta níveis de 30 a 40% de umidade, quando o mínimo para preservar a qualidade é de 70%.

Esse tipo de queimada deve ser combatida pelo poder público e reprimida pelo Corpo de Bombeiros. No entanto, nada disso acontece e a população sofre com a qualidade do ar e o desrespeito de inúmeros cidadãos que provocam esse tipo de poluição.

Lamentável!

Ação do diploma de jornalista está na pauta do Supremo Tribunal Federal

Do Boletim da Fenaj

Está na pauta do Supremo Tribunal Federal o recurso extraordinário sobre a exigência do diploma de formação universitária específica para o exercício profissional do Jornalismo. A FENAJ considera que o momento é decisivo para a categoria. Por isso desencadeará nova e ampla mobilização em defesa dos interesses dos jornalistas.

A Executiva e a Coordenação Nacional da campanha em defesa do diploma reuniram-se em telereunião nesta quarta-feira (11/06). Foi definido um plano de Mobilização a ser implementado nos próximos dias. A idéia é envolver os Sindicatos da categoria, cursos de Jornalismo, entidades da área, movimentos sociais e todo o apoio material e político possíveis para sensibilizar o STF.

Para o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, o questionamento da exigência do diploma para o exercício do jornalismo revela “o inequívoco interesse empresarial em derrubar tal exigência como elemento central de desregulamentação da profissão”. Murillo considera, no entanto, que uma ampla movimentação da categoria neste momento será determinante.

Na próxima semana ,o advogado que defende o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e a FENAJ nesta ação, João Roberto Piza Fontes, entregará um memorial sobre esta questão aos ministros do STF.

11 junho 2008

Seminário de Ciberjornalismo terá conferência de Marcos Palacios

O Seminário de Ciberjornalismo promovido pelo CIBERJOR/UFMS terá a conferência do coordenador do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online da UFBA, professor Dr. Marcos Palacios (foto). O evento acontece na sexta-feira, 20 de junho, às 19h00, no auditório do CCHS no campus da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

O professor Dr. Marcos Palacios apresentará reflexão com o tema "O alargamento do campo jornalístico: panorama atual e cenários futuros" que faz referência ao desenvolvimento e perspectivas do Ciberjornalismo.

Na palestra, o professor Palacios coloca em questão as idéias correntes de que o "jornalismo está se tornando cada vez mais um processo conversacional", no qual cresce a interatividade e a colaboração entre os produtores e consumidores da informação, a partir das suposições de que, primeiro, "as novas tecnologias de comunicação estão produzindo um alargamento do campo jornalístico e como conseqüência tensionando o lugar e as práticas do jornalista e de outros profissionais da comunicação enquanto agentes sociais produtores de informação/conhecimento na sociedade contemporânea"; segundo, "o campo alargado do jornalismo insere-se no fenômeno mais amplo da proliferação da informação na sociedade contemporânea, e portanto é afetado pelos parâmetros de economia da atenção com consequências nos modos de produzir, difundir e consumir o jornalismo" e terceiro, "essas transformações afetam os modelos de negócios vigentes nas empresas de comunicação em todo o mundo".

Serviço:
O que: Seminário sobre Ciberjornalismo
Data: 20 de junho de 2008
Local: Auditório CCHS/UFMS
Hora: 19h00

09 junho 2008

Gerência do Trabalho em Dourados (MS) não faz registro provisório de jornalista

A Gerência do Trabalho e Emprego de Dourados não está mais encaminhando pedidos de pessoas que desejam tirar carteiras provisórias para o exercício da profissão de jornalista e nem irá renovar as carteiras vencidas ou que vencerão nos próximos anos, segundo informa o portal jornalístico Dourados News. Matéria do portal diz ainda que "com a medida, ficam autorizados a trabalhar somente aqueles que possuem formação superior em Jornalismo e quem possui a carteira definitiva para a profissão. A medida é válida somente para a cidade de Dourados".

A matéria do portal enfatiza que, "segundo a legislação brasileira, é permitido o exercício da profissão de jornalista sem a formação superior em casos específicos, entre eles, em cidades que não possuam curso de Jornalismo com turmas formadas. Em Dourados (MS), com a formatura da 1ª turma de Jornalismo da Unigran, no ano passado, a brecha na lei foi fechada, e a Justiça fica legalmente impedida de emitir ou renovar os registros provisórios, como eram chamadas as permissões temporárias de três anos para exercício da profissão".

E acrescenta "quem possui o registro definitivo, concedido pela Justiça, em grande parte para quem possui mais de 10 anos de exercício da profissão, poderá continuar atuando normalmente em igualdade com quem possui formação superior".

A matéria destaca ainda que "quem estiver com a carteira de jornalista provisória vencida, já é considerado irregular na profissão, bem como pessoas que atuam na área sem ter ao menos a provisória, e são passíveis de denúncia na Justiça trabalhista por exercício ilegal da profissão".

A notícia diz também que "nas outras cidades do Estado, exceto Campo Grande e Três Lagoas, que também possuem turmas formadas de jornalistas, as provisórias poderão continuar sendo emitidas de acordo com pareceres jurídicos, porém os jornalistas que tiverem a carteira provisória só podem atuar dentro do território de seus respectivos municípios".

Segundo o portal jornalístico, "em Dourados o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Região da Grande Dourados – Sinjorgran estuda meios para coibir o exercício ilegal da profissão dentro do município, que é a sede para outras 38 cidades. Para denunciar irregularidades na profissão, o e-mail do Sinjorgran é sinjorgran@yahoo.com.br . As denúncias serão encaminhadas para as autoridades competentes. Quando constatadas as irregularidades, tanto quem exerce a profissão ilegalmente, quanto a empresa podem ser punidos".

05 junho 2008

Vice-presidente do FNPJ faz conferência em Dourados (MS)

O vice-presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), professor Dr. Juliano Carvalho fez a conferência de abertura do 2º Encontro de Professores de Jornalismo de Mato Grosso do Sul, realizado na Unigran em Dourados (MS).

O tema do evento, "Ensino de Jornalismo e a crise no mercado regional", foi a base de reflexão do professor Juliano Carvalho no evento que aconteceu no dia 4 de junho, como parte da programação do Intercom regional Centro-Oeste 2008.

Segundo os professores da Unigran e estudantes presentes, a palestra foi considerada de alto nível, em que o conferencista abordou temas de muita importância para o ensino de jornalismo. A coordenadora local do 2º Encontro de Professores de Jornalismo de Mato Grosso do Sul, professora Maria Alice Otre, destacou a conferência como excepcional, brilhante. Ressalvou que o professor Juliano Carvalho "fui muito competente, teve um brilhantismo na exposição do tema, o que surpreendeu a todos os presentes". A professora Maria Alice destacou ainda que "a conferência foi de tal excelência que valeu por todo esforço para realizar o evento". E enfatizou que "foi realmente lamentável que muitos professores de jornalismo do estado não puderam estar presentes, pois perderam uma excelente oportunidade de ouvir a fala do professor Juliano Carvalho".

Participaram da solenidade de abertura do 2º Encontro de Professores de Jornalismo de Mato Grosso do Sul a pró-reitora de Ensino e Extensão da Unigran, professora Terezinha Bazé de Lima, o vice-presidente do FNPJ, Juliano Carvalho; o coordenador dos cursos da área de comunicação da Unigran, Bruno Barreto e o Diretor de Relações Institucionacionais do FNPJ, Gerson Luiz Martins.

Após a conferência, o vice-presidente do FNPJ e o diretor de Relações Institucionais, Gerson Luiz Martins, foram recebidos pela reitora da Unigran, professora Dra. Rosa Maria D’ Amato De Déa.

01 junho 2008

Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo da UFMS realiza Seminário

O Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) realiza, no próximo dia 20 de junho, a partir das 19h00, Seminário com a presença do coordenador do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online da Universidade Federal da Bahia, professor Marcos Palacios.

O Seminário marca o início das atividades do Grupo de Pesquisa da UFMS que será vinculado ao GJOL/UFBA, principal grupo de pesquisa da área no Brasil.

O professor Dr. Marcos Palacios é jornalista profissional, com experiência no jornalismo baiano (Tribuna da Bahia) e Ph.D. em Sociologia pela University of Liverpool, Inglaterra. Começou sua carreira acadêmica como docente na University College of Swansea, na Grã-Bretanha, em 1980, tendo trabalhado posteriormente no Centro de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA), antes de se transferir para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1986. Foi coordenador de vários programas de pós-graduação nas áreas de Sociologia do Desenvolvimento e Comunicação Social, tendo sido um dos idealizadores do Centro de Estudos em Cibercultura da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia e do Projeto Sala de Aula de Educação à Distância. Atualmente, conjuntamente com o Prof. Elias Machado, coordena o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Online (GJOL) da Faculdade de Comunicação da UFBA, onde é Professor Titular de Jornalismo.

Informações pelo telefone 3345-7040 ou pelo e-mail ciberjornalismo.ufms@gmail.com.

28 maio 2008

Globo News exibe programa sobre Google

A Globo News exibiu recentemente, pelo programa Mundo S/A, uma matéria sobre o Google e as possibilidades de gerenciamento web, documentos, correio eletrônico, programas de produtividade, tudo pela web.

Assista o vídeo:

22 maio 2008

Mudança de horário em Mato Grosso do Sul terá plebiscito

A proposta de mudança do fuso horário de Mato Grosso do Sul (uma hora a menos que Brasília) recebeu um impacto recentemente. O processo começou quando a TV Morena, principalmente, foi obrigada a retransmitir a programação da Rede Globo conforme as normas da Classificação Indicativa e por isso transmitir os programas uma hora depois da exibição nacional, exceção do Jornal Nacional, o que obrigou a emissora a gravar a programação para depois exibir. Isso gerou, sem dúvida, acréscimo nos custos da emissora, além de algumas reclamações da audiência, com perda de assistência, principalmente na transmissão dos jogos de futebol, que não foram mais exibidos integralmente, mas apenas compactos em outros horários. Assim, a emissora colocou seus técnicos de plantão e provocaram uma audiência "pública" na Câmara dos Vereadores, com apoio da Federação das Indústrias do estado, que tem forte influência da família Zahran, proprietária da emissora de TV. A audiência, que não foi tão pública assim, pois não teve qualquer chamamento à população ou às lideranças comunutárias, na mídia local, apesar de ter a participação decisiva dos técnicas da TV Morena, teve o apoio de alguns vereadores interessados mais na exposição na mídia do que defender interesses comunitários e sociais.

O proposta foi encampada pelos senadores Valter Pereira e posteriormente Delcídio do Amaral, sendo que este último se apressou e, como numa "rasteira" no senador Pereira, se aliou ao ex-senador Julio Campos para apresentar proposta de mudança do fuso nos dois estados, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, diretamente no Senado Federal.

Depois desse encaminhamento, o senador Valter Pereira retrocedeu e propôs a realização de um plebiscito em Mato Grosso do Sul para saber da população se deseja a mudança no fuso horário.

Os poderes, econômico e político, locais estão em plena campanha e é possível observar inúmeros veículos em Campo Grande que ostentam adesivos pró mudança do fuso horário (Mato Grosso do Sul na hora certa), assim como dezenas de out-doors (painéis) patrocinados pela Federação das Indústrias (Fiems) e pela mídia como forma de influenciar a população para responder positivamente à proposta de mudança do fuso horário.

21 maio 2008

I Congresso Internacional de Ciberjornalismo

Do Blog do Observatório do Ciberjornalismo

O Observatório do Ciberjornalismo, do Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação (CETAC.media), organiza, nos dias 11 e 12 de Dezembro de 2008, na Universidade do Porto, o I Congresso Internacional de Ciberjornalismo, sob o tema geral “Jornalismo 3G”.

O objetivo é reunir especialistas na área para analisar e debater questões centrais da prática ciberjornalística atual à luz de novas realidades empresariais, profissionais e formacionais. Os desafios colocados pela convergência e multitextualidade, o “backpack journalism”, o jornalismo face ao bloguismo, a afirmação do chamado “jornalismo do cidadão”, a inovação tecnológica e as experiências de empreenderorismo nesta área serão temas em destaque.

Pretende-se igualmente que o congresso constitua um momento por excelência para a atualização de conhecimentos científicos sobre o ciberjornalismo. Para o efeito, serão convidados acadêmicos, nacionais e estrangeiros, que se têm destacado na investigação nesta área.

SBPJor divulga Chamada de Trabalhos

A SBPJor divulgou a chamada de trabalhos para o 6º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. A submissão dos artigos pode ser feita de 1º de junho a 15 de julho.

Como em anos anteriores, podem ser enviadas Comunicações Individuais e Comunicações Coordenadas. As Coordenadas devem ser propostas por associados doutores, contendo de quatro a seis trabalhos de pelo menos três instituições diferentes. Para maiores informações, clique em : http://www.sbpjor.ufsc.br/6sbpjor/index.php?sbpjor=chamada.

Chamada de Trabalhos

VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo

Tema: “A construção do campo do jornalismo no Brasil”

São Bernardo do Campo, 19 a 21 de novembro de 2008

Promoção: SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo) - www.sbpjor.ufsc.br

Realização: UMESP (Universidade Metodista de São Paulo)

1. Modalidades de apresentação:
Os trabalhos poderão ser encaminhados na forma de Comunicações Individuais ou de Comunicações Coordenadas.

2. Comunicações Individuais:
O autor deve encaminhar o texto completo, que deve conter entre 20 mil e 35 mil caracteres (com espaço), já inclusas as referências bibliográficas. São obrigatórios os seguintes itens: título, resumo de até 10 linhas, 5 palavras-chave, resumo do currículo do autor em até 3 linhas (incluindo sua vinculação institucional). O texto deve ser redigido em fonte Times New Roman, corpo 12, entrelinhamento 1,5. Citações recuadas devem ser redigidas em corpo 10, espaço simples.

3. Comunicações Coordenadas:
As Comunicações Coordenadas poderão ser propostas por associados plenos (doutores) da SBPJor, incluindo o mínimo de quatro e o máximo de seis trabalhos, com autores de pelo menos três diferentes instituições. O proponente deverá ser um dos autores. São obrigatórios os seguintes itens: título da Comunicação Coordenada, ementa que sintetize e justifique a proposta da Comunicação Coordenada (10 a 15 linhas), 5 palavras-chave. Todos os textos que compõem a Comunicação Coordenada deverão ser encaminhados completos, seguindo as mesmas regras estabelecidas para as Comunicações Individuais no item 2 (incluindo resumo, palavras-chave e currículo resumido do autor).

4. Prazo e forma de encaminhamento:
Os trabalhos serão recebidos de 01 de junho a 15 de julho de 2008, através do link http://www.sbpjor.ufsc.br/artigos2008 . Não haverá prorrogação de prazo. Não é necessário pagar inscrição para submeter trabalhos.

5. Seleção:
As Comunicações Individuais que estiverem adequadas às regras estabelecidas no item 2 serão avaliadas em seu mérito científico por pelo menos dois pareceristas indicados pela diretora científica entre os associados plenos (doutores) da SBPJor. Serão consideradas aprovadas as comunicações que receberem dois pareceres favoráveis. Casos de empate serão decididos por um terceiro parecerista ou, na falta de tempo hábil, pela diretora científica. Trabalhos que estiverem fora do tamanho e/ou não cumprirem os itens obrigatórios não serão submetidos a avaliação.

As Comunicações Coordenadas que estiverem adequadas às regras estabelecidas nos itens 2 e 3 serão avaliadas em seu mérito científico por pelo menos dois membros do Conselho Científico da SBPJor. Serão aprovadas as comunicações que receberem dois pareceres favoráveis. Casos de empate serão decididos por um terceiro membro do Conselho Científico ou, na falta de tempo hábil, pela diretora científica.

Todos os trabalhos serão enviados aos avaliadores sem identificação de autoria, gerando “pareceres cegos”.

6. Critérios de avaliação:
O trabalho será avaliado sob os seguintes critérios gerais: pertinência ao campo da pesquisa em jornalismo, relevância científica, explicitação do problema ou objetivo, adequação e atualização da bibliografia, qualidade da reflexão teórica, explicitação e consistência da metodologia (quando pertinente), domínio da linguagem científica, adequação do título e das palavras-chave ao objeto de estudo.

7. Observações:
7.1. Os trabalhos necessariamente devem ser inéditos. Por inéditos, compreendem-se textos que não foram publicados ou divulgados em qualquer tipo de suporte, nem apresentados em outros congressos científicos. O autor que descumprir esta regra, e por ventura tiver seu trabalho selecionado e incluído nos anais do VI Encontro, ficará automaticamente impedido de apresentar trabalho no VII Encontro da SBPJor.

7.2. Cada autor só pode submeter um trabalho, em autoria única ou co-autoria. Não é permitido ao mesmo autor participar de uma Comunicação Coordenada e de uma Comunicação Individual.

7.3. Trabalhos de graduandos só serão aceitos em regime de co-autoria com graduados.

8. Resultados:
Os resultados da seleção serão comunicados aos autores das Comunicações Individuais e aos proponentes das Comunicações Coordenadas até 31 de agosto de 2008. Os trabalhos serão aprovados ou recusados, não havendo aceite condicionado a reformulações.

9. Inclusão nos anais:
Só será incluído nos anais o trabalho do autor que efetivar sua inscrição no congresso até o dia 30 de setembro de 2008.