30 junho 2006

Educação para a cidadania em Natal

Caro leitor e eleitor!
Creio que tenha descoberto porque o prefeito de Natal não limpa a cidade, não urbaniza as ruas, não fecha os buracos das ruas e avenidas, mantém a cidade suja, com muito mato pelas vias públicas e a coleta do lixo só ocorre três vezes por semana. Segundo o prefeito, o natalense não se incomoda com a sujeira e até provoca mais sujeira. Basta verificar a quantidade de lixo que as pessoas jogam nas ruas, a quantidade de sacos plásticos de supermercados, padarias e comércio em geral espalhados pelas ruas, ao sabor da brisa de Natal. Aí, por que limpar as ruas, por que conservar a limpeza e a urbanização da cidade, se a população vai sujar e não vai cuidar para manter a cidade limpa?
Uma cidade tão bonita como Natal está feia e suja!
Educação para a cidadania, principalmente dos dirigentes municipais é imprescindível!

28 junho 2006

World Cup 2006 - Brasil: teste verdadeiro será com a França

Pronto! Sei que muitos podem dizer “e agora, professor Gerson, como fica suas criticas em relação à seleção brasileira?” E vamos pensar bem, será que a equipe jogou bem? O meio de campo está perdido, prova disso foi a arrancada do Lucio, ninguém havia trabalhado daquela forma, aliás, ninguém tem iniciativa nesse sentido.
De outro lado é impressionante como, ratifico, Ronaldinho Gaúcho segue à risca as ordens do técnico, somente ele. Tem todas as condições de chutar para gol e marcar, e não faz. É, sem dúvida, um excelente armador, mas essa não é a posição tradicional, que ele melhor domina. É um atacante. Deveria ser aproveitado melhor. Deveria chutar para o gol. Com certeza teríamos o placar muito diferente, a favor da equipe brasileira.
O teste mesmo começa agora. A partir dos próximos jogos é que a equipe será realmente testada. Todos os adversários, até o momento, não deram trabalho. Se houve sufoco, foi porque o time ainda não se acertou. Se a equipe vencer bem a França, aí sim vou concordar que melhorou e está jogando bem.

Sucata aérea e prejuízo para o usuário

Realmente o país perde com o desaparecimento de mais uma companhia aérea. Um território de dimensões continentais não pode ficar refém de apenas duas empresas de transporte aéreo. Enquanto em outros países com dimensões semelhantes há dezenas de empresas, no Brasil a situação capenga penaliza a população.
Li recentemente um artigo na internet que chamava a atenção para a precarização dos serviços no transporte aéreo. Isso é fato! As empresas começam a relaxar, não há disposição para manter um serviço de qualidade. A Gol, por exemplo, que sempre destacou em sua propaganda de ter a frota mais jovem do país, trabalho com sucatas. É fácil perceber que as aeronaves estão velhas, resultados de locações de aviões de outras empresas, onde foram colocados no “páteo”. E não é somente isso, além de um frota velha, o conforto interno é cada vez menor, se é que existe. A proximidade entre as poltronas é ínfima, que logo os passageiros terão que viajar em pé, pois não pode se acomodar sentados.
A situação é critica. E nesse ponto não resta outra alternativa a não ser a abertura do mercado para empresas internacionais. O roubo na Varig foi de tal magnitude que jogou no lixo um empresa de mais de 70 anos. É impressionante a mentalidade do empresariado brasileiro. É uma mentalidade de urubu, que come tudo e deixa somente os ossos, é uma mentalidade de exploração predatória, desde que os dólares esteja bem guardados, as contas em paraísos fiscais bem abastecidas, não importa o empreendimento, o serviço. Essa perspectiva empresarial é corrente nos países do terceiro mundo.

22 junho 2006

Ivonildo Rego para prefeito de Natal


O Reitor da UFRN deveria se candidatar à prefeitura de Natal. O trabalho do professor Ivonildo Rego na conservação, na limpeza da UFRN faz inveja ao prefeito. A via que contorna a universidade recebeu um trabalho de limpeza, corte do mato, ficou bonita. De outro lado, Natal está suja, o mato toma conta das ruas, sujeira por todo lado. A cidade está abandonada! A administração da UFRN é exemplo para o prefeitura de como gerir a cidade. Evidentemente não há comparação do tamanho de Natal com as dimensões da UFRN, mas também não comparação do orçamento de Natal com o orçamento da UFRN.
O professor Ivonildo Rego deveria pensar seriamente em ocupar o cadeira de prefeito. Talvez tivéssemos uma cidade mais bem cuidada, limpa e urbanizada.
O que é comum noutras cidades brasileiras, como equipes permanentes de limpeza e conservação da cidade, em Natal é algo esporádico. Acontece somente na temporada e somente nas vias que recebem fluxo turístico. Se o turista resolve conhecer um pouco mais a cidade, sairá decepcionado e não voltará mais!

World Cup 2006 - Brasil: venceu, mas não convenceu


O Brasil jogou mal. Ronaldo novamente é um sapo gordo em campo. É até muito interessante ver, na tela da TV, a "fantástica" movimentação do Ronaldo. Como corre esse rapaz!!! É impressionante! Num momento está no campo de defesa, noutra está na boca do gol adversário. Claro que isso é uma ironia. Ronaldo definitivamente não corre, é um jogador de "banheira" assim como era e é Romário. Só faz gol se jogam a bola nos seus pés. A jogada é sempre a mesma: recebe de costas para o gol, vira o corpo de chuta. Se não tem barreira (humana) e o goleiro estiver mal posicionado, faz gol; fora disso é incapaz de qualquer criação de jogada.

A recomendação do Parreira é seguida de forma rígida. Ronaldinho gaúcho arma as jogadas, mas não chuta. É um desperdício de talento. E ele, Ronaldinho, mostrou que faz uma grande diferença no jogo contra o Japão. Depois de sua saída o time se perdeu. Não houve ataque. Foi um jogo que esculhambou com o torcedor, seja no estádio, seja pela televisão. Pense bem! Depois dos 30 minutos de partido, não houve mais jogada, os jogadores brasileiros, com domínio da posse de bola, se limitavam a bater bola no meio do campo. Bem que mereciam um gol adversário. Um absurdo, um desrespeito ao torcedor!

E não se enganem! Os gols do Ronaldo tem um patrocínio poderoso, a Brahma! Por isso, ninguém tem privilégio para fazer gol. Excepcionalmente, em tiros de longa distancia, os outros jogadores fazem gol. Fora disso, Ronaldo, Cicinho e o próprio Parreira recebem milhares de dólares para focalizar os gols do Ronaldo.

Também está muito complicado assistir os jogos pela Globo, principalmente, ou melhor, unicamente pela narração do Galvão Bueno. É o único que se refere ao Ronaldo pela apelido de Ronaldinho. Um comentário do Casa Grande, que deixa muito a desejar, foi um bom comentarista algum tempo atrás, hoje é um panaca no áudio. Casa Grande fala que o time é ótimo. Que enrolar o jogo aos 30 minutos é normal. Só se for normal para a sua incompetência. Esse mesmo comentário, para enganar os espectadores, foi feito pelo Galvão, ou melhor, no bom estilo Casseta e Planeta, Gavião Bueno. É uma afronta, um desrespeito para o espectador. É chamar o espectador de palhaço.

A seleção brasileira venceu, mas não convenceu. Num confronto com Alemanha, Itália, Inglaterra e até mesmo com Espanha, o time brasileiro não resiste, vai sucumbir com esse estilo de jogo. Tem que melhorar muito se quer ganhar o campeonato.

15 junho 2006

Globo e sua política da manipulação editorial


A edição desta noite, 15 de junho de 2006, do Jornal Naciona da TV Globo foi, novamente, um primor. Neste período pré-campanha eleitoral, quase todas as noites a Globo começa seu telejornal mais famoso e em seguida o apresentador e editor, Willian Bonner, informa que o jornal será interrompido pela "propaganda política" e "retornaremos em exatamente 20 minutos". E lá vamos nós aguentar esse intervalo de, em muitas das vezes, de pura comédia e em outras de um drama que o mais famoso novelista da própria Globo morreria de inveja.

Hoje foi diferente. Fátima Bernardes, direto da Alemanha, informa que o jornal, as notícias da Copa retornam em 11 minutos e nada mais. Depois disso o que se vê é a apresentação de um vídeo político, sem qualquer introdução, sem identificação, se se tratava de propaganda política, uma produção da própria Globo ou ainda, quem sabe, uma veiculação comercial. Os apresentadores do Jornal Nacional não fizeram, como sempre fizeram, referência ao espaço de propaganda política. O vídeo apresentado foi uma esculhanbação. Só faltou chamar os militares para um novo golpe. O general Geisel foi "santificado" e o país teve bons momentos e progresso durante o período da ditadura. No final do vídeo, de forma muito discreta, quase subliminar, aparece a identidade do autor ou do responsável pelo vídeo: PFL. Vou muito rápido! Em qualquer momento os locutores, apresentadores fizeram qualquer menção ao partido ou aos seus políticos. O vídeo tinha e teve um objetivo muito claro. Lamentável que a população brasileira ainda não esteja preparada para essas artimanhas e, talvez, muitos não tenham entendido o real objetivo dessa verdadeira "propaganda política" do PFL.
Foi um verdadeiro "truque baixo". Daqui a pouco teremos muitos outros, a exemplo do ACM, vulgo "Toninho Malvadeza" a pedir o fechamento do Congresso Nacional e a instalação de um Junta Militar para administrar o Brasil.

13 junho 2006

Fora Ronaldo!


Copa do mundo de futebol, Alemanha 2006 - World Cup 2006 - Germany
Jogo Brasil x Croácia, às 16h, horário do Brasil.

É impressionante como joga mal o Ronaldo! É uma eminência parda, espera que a bola caia nos seus pés. Enquanto os outros jogadores, principalmente Kaka, Ronaldinho Gaúcho, Adriano brigam pela bola, correm, lutam pelas jogadas, o "fenômeno" de Galvão Bueno passeia em campo. Creio que ele deva ter "comprado" ingresso para ASSISTIR o jogo em local privilegiado, no meio do campo. Acho que a Bhrama paga um bom cachê para a CBF manter o Ronaldo, para que ele possa fazer o marketing (gesto com o dedo indicador quando faz gol) da cerveja.
É lamentável manter Ronaldo no time.
Ele passeia pelo campo.
Felizmente Parreira tem juízo e faz a substituição mais evidente (veja foto - Reuters).
Com Robinho em campo o jogo ganho novo ritmo e a presença de um atacante que realmente ataque dá outra perspectiva para a equipe.

08 junho 2006

Natal, uma cidade sem prefeito


O abandono de Natal é tão contumaz, freqüente e geral que dá a impressão que não existe prefeitura, adminstração municipal e, conseqüentemente, prefeito. Muitas vias públicas não têm qualquer manutenção. Pelas ruas de vários bairros é nitido o abandono, a sujeira, os buracos. O mato toma conta das avenidas. Na foto o que se diz prefeito de Natal, mas completamente ausente da administração do caos na cidade.

Um pequeno sinal de administração pública municipal está no recente episódio do hotel, em construção na Via Costeira, que ignorou completamente a legislação municipal e alterou o projeto da obra. A prefeitura, adequadamente, embargou a obra. A obra desse hotel, como os demais construídos na mesma Via, não respeitam minimamente a legislação ambiental municipal e federal.

É triste ver um a cidade tão bonita como Natal abandonada pelos seus dirigentes públicos e se tornar uma grande favela e um amontoado de lixo a céu aberto.