23 julho 2005

Helio Costa será o ministro do discurso

O senador e atual Ministro das Comunicações, Hélio Costa corre o risco de se tornar o ministro do discurso. Chegou com a banca toda dizendo e acontecendo. Sua primeira investida sobre as teles, comentou que iria acabar com a assinatura básica que, como dizem os jornais, tem centenas de processos nas mais diversas instâncias jurídicas do país, em que se contesta essa espúria taxa. Do anúncio de baixar em pelo menos 50% a taxa, foi em seguida a atenção apenas para a classe mais pobre da população, mas numa reunião com diretores da principais "teles", baixou a bola e, "malas de dinheiro" nessa história, não fará qualquer coisa para acabar com a trágica taxa de assinatura das linhas telefônicas. Esse é o verdadeiro poder neste país. Do dinheiro!

21 julho 2005

ACM e Collor em período de festa

O Partido dos Trabalhadores tem provocado, pela mídia, momentos festivos para Antonio Carlos Magalhães e Fernando Collor de Melo. A audiência deles para o Jornal Nacional da TV Globo tem promovido muita festa, muitas alegrias. PT, quem te viu, quem te vê! A exposição ostensiva proporcionada pela Globo do neto de ACM, em falas acaloradas e discursos estridentes, devem deixar o comandante baiano em momentos contínuos de felicidade. De outro lado, Collor deve se esbaldar pela figura de um novo "homem da mala, do dinheiro" e lembrar com saudades do seu tesoureiro. O espetáculo está na tela! Viva o grande circo! O espetáculo foi privilegiado na edição de quinta-feira, 21 de julho, quando o telejornal apresentou o depoimento da esposa do deputado Waldemar dos Santos Neto na Comissão de Ética. Todos os deputados passaram pelo menos uns 30 segundos em pânico, quando a depoente disse que todos receberam as "malas"!

20 julho 2005

Educação no Brasil é item marginal e não prioritário para o governo

A educação no Brasil não tem, verdadeiramente, o tratamento e a prioridade que os discursos governamentais apresentam. Os professores das universidades federais estão, na maioria das instituições, na eminência de uma paralisação. O descaso com o ensino público é notório. As universidades não tem infra-estrutura e seu corpo docente sofre pela falta de condições para a pesquisa, ensino e extensão. Recebem salários minguados que não proporcionam as condições minímas para investir no trabalho de desenvolvimento da ciência no país. Surpreendente é a posição do governador do Paraná, Roberto Requião, numa conversa com os professores da UEPG. Para quem quiser ler a matéria publicado nos jornais ponta-grossenses Diário da Manhã ou Diário dos Campos, poderá confirmar que o governador pretende, explicitamente, acabar com as universidades estaduais. Foi o tempo que a a Universidade de Londrina (UEL), por exemplo, foi sinônimo de pesquisa e da elite acadêmica no país, quando gerou pesquisas que tiveram excelentes contribuições para a sociedade. A Universidade Estadual de Ponta Grossa é uma das que mais tem mais problemas, desde a falta de professores, precariedades na infra-estrutura e o problema maior, geral para todas as universidades do Paraná, que é baixíssimo nível salarial dos professores. Um professor com doutorado recebe algo em torno de R$ 2.500,00. Esse fato gerou e está a gerar a fuga dos professores para outras instituições.