22 junho 2006

World Cup 2006 - Brasil: venceu, mas não convenceu


O Brasil jogou mal. Ronaldo novamente é um sapo gordo em campo. É até muito interessante ver, na tela da TV, a "fantástica" movimentação do Ronaldo. Como corre esse rapaz!!! É impressionante! Num momento está no campo de defesa, noutra está na boca do gol adversário. Claro que isso é uma ironia. Ronaldo definitivamente não corre, é um jogador de "banheira" assim como era e é Romário. Só faz gol se jogam a bola nos seus pés. A jogada é sempre a mesma: recebe de costas para o gol, vira o corpo de chuta. Se não tem barreira (humana) e o goleiro estiver mal posicionado, faz gol; fora disso é incapaz de qualquer criação de jogada.

A recomendação do Parreira é seguida de forma rígida. Ronaldinho gaúcho arma as jogadas, mas não chuta. É um desperdício de talento. E ele, Ronaldinho, mostrou que faz uma grande diferença no jogo contra o Japão. Depois de sua saída o time se perdeu. Não houve ataque. Foi um jogo que esculhambou com o torcedor, seja no estádio, seja pela televisão. Pense bem! Depois dos 30 minutos de partido, não houve mais jogada, os jogadores brasileiros, com domínio da posse de bola, se limitavam a bater bola no meio do campo. Bem que mereciam um gol adversário. Um absurdo, um desrespeito ao torcedor!

E não se enganem! Os gols do Ronaldo tem um patrocínio poderoso, a Brahma! Por isso, ninguém tem privilégio para fazer gol. Excepcionalmente, em tiros de longa distancia, os outros jogadores fazem gol. Fora disso, Ronaldo, Cicinho e o próprio Parreira recebem milhares de dólares para focalizar os gols do Ronaldo.

Também está muito complicado assistir os jogos pela Globo, principalmente, ou melhor, unicamente pela narração do Galvão Bueno. É o único que se refere ao Ronaldo pela apelido de Ronaldinho. Um comentário do Casa Grande, que deixa muito a desejar, foi um bom comentarista algum tempo atrás, hoje é um panaca no áudio. Casa Grande fala que o time é ótimo. Que enrolar o jogo aos 30 minutos é normal. Só se for normal para a sua incompetência. Esse mesmo comentário, para enganar os espectadores, foi feito pelo Galvão, ou melhor, no bom estilo Casseta e Planeta, Gavião Bueno. É uma afronta, um desrespeito para o espectador. É chamar o espectador de palhaço.

A seleção brasileira venceu, mas não convenceu. Num confronto com Alemanha, Itália, Inglaterra e até mesmo com Espanha, o time brasileiro não resiste, vai sucumbir com esse estilo de jogo. Tem que melhorar muito se quer ganhar o campeonato.

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