01 abril 2007

Jornal impresso vai morrer



O jornal impresso está fadado ao falecimento. O jornalão se tornou desconfortável para informação. Muitos deixam as mãos do leitor toda manchada de tinta, a leitura é também desconfortável por causa do tamanho standard. Impossível ler num local com um pouco de vento. O noticiário sofre pela qualidade sofrível dos textos e por erros de digitação.

Neste domingo peguei a Tribuna do Norte que, mais uma vez, inovou sua apresentação gráfica. A capa do jornal agora trabalha melhor com os recursos de imagem e locação de textos. Contudo ainda peca por não identificar o repórter nas matérias. O leitor não sabe quem escreveu aquela matéria. A reforma gráfica ainda mantém um profusidade de fontes. No mínimo há três tipologias em cada página. Melhorou a formação do chamado "chapéu", mas o título tem uma fonte pesada. De todos os cadernos, na edição de domingo, 4 (quatro) são para classificados. O leitor compra o jornal, suja as mãos de tinta, lê textos com problemas de digitação e ainda leva para casa um calhamaço do qual dispensa 50%. O jornal que no domingo custa R$ 2,50 (na semana custa R$ 1,50), acaba sendo caro pelo número de cadernos de classificados.

No ciberjornalismo nada há disso. Não suja as mãos, não tem custo monetário imediato e pode ser lido, hoje, em qualquer lugar (desde que você carregue um notebook em sua maleta). E mais, as notícias podem ser lidas na medida em que os fatos se desenvolvem.

O "jornalão" está com os dias contados!

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