17 fevereiro 2006

Seca no sertão potiguar

A paisagem é desoladora! De Macaíba, região metropolitana de Natal, até Mossoró a cena é deprimente, de angústia. São kilometros e kilometros de mata seca, rios sem água, pontes que indicam nomes de rios que não existem. A população residente está habituada, afinal, como todos dizem, é um fenômeno cíclico e acontece todos os anos. Não há chuvas consistentes desde setembro de 2005. Estamos em fevereiro! Segundo os meteorologistas norte-rio-grandenses, depois do carnaval começa o chamado período do inverno, que na região nordeste quer dizer tempo de chuva, tanto que o "inverno" começa em março e termina em junho.

A viagem pelo sertão é repleta de pequenos arbustos totalmente secos. Na beira da estrada, pontas de cigarros dos viajantes provoca pequenos incendios, que não são de maiores proporções nem se sabe porque, pois o mato, o capim está totalmente seco. Qual a solução para isso? Como proporcionar condições dignas de vida para o sertanejo, para o morador da seca?

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