20 julho 2005

Educação no Brasil é item marginal e não prioritário para o governo

A educação no Brasil não tem, verdadeiramente, o tratamento e a prioridade que os discursos governamentais apresentam. Os professores das universidades federais estão, na maioria das instituições, na eminência de uma paralisação. O descaso com o ensino público é notório. As universidades não tem infra-estrutura e seu corpo docente sofre pela falta de condições para a pesquisa, ensino e extensão. Recebem salários minguados que não proporcionam as condições minímas para investir no trabalho de desenvolvimento da ciência no país. Surpreendente é a posição do governador do Paraná, Roberto Requião, numa conversa com os professores da UEPG. Para quem quiser ler a matéria publicado nos jornais ponta-grossenses Diário da Manhã ou Diário dos Campos, poderá confirmar que o governador pretende, explicitamente, acabar com as universidades estaduais. Foi o tempo que a a Universidade de Londrina (UEL), por exemplo, foi sinônimo de pesquisa e da elite acadêmica no país, quando gerou pesquisas que tiveram excelentes contribuições para a sociedade. A Universidade Estadual de Ponta Grossa é uma das que mais tem mais problemas, desde a falta de professores, precariedades na infra-estrutura e o problema maior, geral para todas as universidades do Paraná, que é baixíssimo nível salarial dos professores. Um professor com doutorado recebe algo em torno de R$ 2.500,00. Esse fato gerou e está a gerar a fuga dos professores para outras instituições.

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